Apendicite Aguda é a emergência cirúrgica geral mais comum e a intervenção cirúrgica precoce melhora os resultados.
Os primeiros sintomas são hiporexia (diminuição do apetite) e dor periumbilical (na região central do abdome). Com o passar das horas, a dor tende a se localizar na fossa ilíaca direita (quadrante inferior e direito). Pode estar associado ou não a náuseas, vômitos e febre.
A obstrução é a principal causa de apendicite aguda. Ela pode ocorrer por fezes espessadas, hiperplasia linfóide (aumento dos linfonodos), parasitos ou tumores.
Essa obstrução, juntamente com a secreção contínua de muco, favorece o super crescimento bacteriano, causando uma distensão e maior pressão na parede do apêndice, que resultam em dor.
Se não for diagnosticada e tratada neste momento, a apendicite pode evoluir com isquemia e perfuração do apêndice, com consequente inflamação do peritôneo, que pode ser localizada ou generalizada.
Muitas vezes o diagnostico pode ser feito apenas com uma boa história clínica e exame físico.
Nos exames laboratoriais pode aparecer leucocitose (aumento das células de defesa).
Os exames de imagem como ultrassom (ou ecografia) e tomografia computadorizada são de grande valia quando há dúvida no diagnóstico.
O tratamento é a apendicectomia, remoção cirúrgica do apêndice cecal.
A via cirúrgica de escolha é a videolaparoscópica (cirurgia dos furinhos) e o índice de conversão para cirurgia aberta depende do tempo de evolução da doença.
Dra. Helena Malnati - CRM-DF 15769 Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Graduação em Medicina (UNB), Especialização em Cirurgia Geral, Cirurgia Geral Avançada e Videolaparoscopia.
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